ASSUNTOS DE FAMÍLIA

Mulher e a balança: Hormônios ou Emoções?

A maioria das mulheres depois que se casam tem a tendência de pegar todas as atividades e mais algumas para si, até que chega em um ponto onde ela acha que vai ter um trem, como diz o bom mineiro, ou como dizem os estudos da Psicologia, ela entra em um processo de estresse, ansiedade, podendo chegar a depressão, e as terríveis crises de pânico.

A mulher cada vez mais tem buscado o seu valor, nos altos patamares, nas finanças, aos reconhecimentos, em casa, no trabalho, com os filhos, nos negócios…e junto dessas realizações também tem vindo o ônus.

Como você pode saber se está sobrecarregada? Em desequilíbrio na balança da vida?

Analise o seu humor na sua fala no dia a dia. Se a maioria destes sintomas tem aparecido com frequência, é hora de parar e começar a olhar para você! São alguns deles:

– Cansaço
– Fadiga
– Insônia
– Irritabilidade
– Desleixo com a pele, corpo, cabelos
– Baixo peso ou obesidade
– Baixo libido
– Impaciência

Nas mulheres a sexualidade tem origem multifatorial. Não vamos culpar só os hormônios, eles sim, tem uma importância muito significativa para o bom desempenho sexual, não só da mulher como no homem também. A mulher pode estar com o hormônio da testosterona e os demais em ordem, mas se outros pontos estão em desequilíbrio não vão favorecê-la.
As mulheres se cobram e são muito cobradas, geralmente , por seus parceiros a serem sensacionais na cama.

Alguns fatores que tem peso sobre algumas mulheres impedindo-as de serem ótimas em suas relações sexuais, como:

– Baixa estima
– Autocobrança
– Religião
– Trauma de infância por abuso sexual
– Cultura, criação
– Submissão em excesso e de modo distorcido
– Dores como endometriose
– Baixa da ferritina
– Mágoa, ressentimentos
– Falta de diálogo
– Adultério

São todos estes fatores difíceis, porém acrescidos do fardo do dia a dia, como esta mulher terá a disposição para o seu marido?
Toda a cobrança que a sociedade tem lançado sobre a mulher mãe, mulher linda, mulher magra, mulher esposa, mulher profissional, mulher amiga, mulher espiritual… Isso tem transformado algumas mulheres em indivíduos depressivos, pois ela busca satisfazer a tudo e a todos da família, e para si própria ela não se atenta. Ela não se cuida e não tem tempo para si.
Outras mulheres erram pelo excesso da busca da beleza, do corpo perfeito e a última coisa que elas querem se lembrar é que são casadas e que existe alguém ao seu lado.

Pare para analisar a foto e a frase:


Não devemos ignorar que , o que plantamos colhemos. Quantas mulheres são tomadas de tristeza por serem desprezadas pelos seu cônjuges, mas se esquecem que lá trás elas o depreciaram absurdamente, pense antes de falar.

Ao longo dos anos do matrimônio é muito comum o casal permitir que o namoro do casamento perca o brilho, perca o interesse, perca o desejo sexual um pelo outro, não mais dando o valor necessário para este relacionamento.

Penso que o amor tem raizes, como a raiz do:

Respeito, admiração ,dedicação, diálogo, paciência ,tolerância, zelo,
suporte, riso, gozo, surpresa agradável.

Quando estas raízes não são regadas, elas vão perdendo as forças. Aí você começa a ser roubada pelo engano, por amigos da onça que dizem que casamento esfria mesmo com o passar do tempo e que marido é tudo igual; roubada pelo cansaço, desânimo e tudo vai perdendo o brilho, o vigor.

Você deve estar se analisando enquanto lê este artigo, e de coração, eu espero mesmo que sim. Mas, aí vem a pergunta, o que faço? Preciso de direção, de orientação!

“É impossível progredir sem mudança, e aqueles que não mudam suas mentes, não podem mudar nada.”

George Bernard Shaw

Que tal tentar fazer alguma coisa?
Por exemplo:

  • Ter dentro do seu lar “uma balança“? Como? Delegando, dividindo as tarefas. Você não precisa se sobrecarregar para que entendam que você é especial.
  • Seja organizada com o tempo, faça agenda, tenha horários bem distribuídos.
  • Filhos? Uma benção! Nossa riqueza! Precisam de nós sim, sempre, ainda que só para ouvi-los, mas eles têm asas, não delete isto.

Caso você tenha filhos pequenos e seus familiares estejam longe, como é o meu caso, tenha ajudante, ou bons amigos para que possam fazer trocas. Hoje eu fico com a filha da Cris, outro dia eu vou namorar e a Cris é quem fica com minha filha. Não se esqueça, você vive em comunidade, precisamos ser menos individualistas.

  • Que tal uma roupa íntima nova? Se olhar e se produzir pra você mesmo, depois para o outro.
  • Se você está se sentindo muito gordinha, que tal uma caminhada a dois? Pode ser bem divertida e se tornar romântica.
  • Um cinema, durante a semana o ingresso é mais barato!
  • Seja A Melhor Amiga do seu marido, não deixe esse espaço para que outra mulher ocupe.
  • Olho no olho. Envolvimento.
  • Um jantar fora ao menos uma vez por mês. Esse tempo vai sendo tão bom, com resultados tão apimentados que esses passeios se tornam a quinzenais. Quem sabe toda semana? Ah… mais e o dinheiro? Você pode estar se questionando. Porém, um sanduíche para cada um, certamente, vai sair mais barato que um divórcio, um adultério ou remédios antidepressivos.
  • É hora de ativar, recarregar em nosso hipocampo com o hormônio ocitocina abraçando, dando e recebendo mais carinho e mimos.
  • Não tenha orgulho em pedir ajuda. Pare de procurar culpados e admita que você é a pessoa que mais tem permitido o peso, o excesso, e o desequilíbrio cair sobre você.
  • Busque ajuda em Deus, Ele é tão lindo e tão pronto a te ouvir e a te responder, além do que você possa imaginar;
  • Se necessário, procure uma boa psicóloga, ela pode te orientar muito para que você passe a viver sob equilíbrio.