Arrasada, pois o final de ano está aí!

Não há idade, não há cultura, não há sexo. Quantas pessoas já começaram a dizer esta frase: Estou arrasada, pois o final de ano está aí!

Hoje quero trabalhar um pouco sobre FRUSTRAÇÃO.
Pelo Wikipedia significa:
Frustração é um estado emocional que acompanha a interrupção de um comportamento motivado, ou seja é um estado psíquico que resulta do bloqueio da motivação provocada por qualquer barreira que impede de alcançar um projeto ou um objetivo tendente.

A maioria de nós estão acostumados a ouvir que FRUSTRAÇÃO é um péssimo estado para o sujeito.

Vou levar você a ter um novo entendimento sobre essa palavrinha que ninguém deseja que esteja em ativa dentro das nossas emoções.

Algo muito grave que tem ocorrido nas relações, seja ela de qual grau for, é a insegurança, ou melhor dizendo, o medo de colocar limite em si, no outro, nas atitudes, comportamentos, ações, falas, gastos financeiros, e até nas chamadas “brincadeirinhas”.
O limite traz reflexão, respeito por si e pelo outro, admiração, bem-estar nas relações pessoais e interpessoais, alívio. O NÃO traz até a cura emocional, consequentemente cura nas doenças psicossomáticas.

Em nossa geração temos a insegurança de dizer: chega, para, não, se esforça, anda, fala, cala…. palavrinhas que valem ouro para uma relação saudável.
É tempo de desmistificar que:
– LIMITE;
– NÃO;
– FRUSTRAÇÃO, são sempre negativos.

Um “NÃO” dito com convicção é melhor e mais importante que um “sim” dito meramente para agradar, ou pior, para evitar complicações. Mahatma Gandhi

Quando o ser humano é ensinado desde a sua infância a ouvir o outro, um não, não posso, não tenho, ESPERA… seu emocional sabe ter um comportamento adequado, mesmo frente a limites que lhes gerarão a FRUSTRAÇÃO.

A pessoa que sabe viver o tempo da frustração com mais tranquilidade e paz interior é uma pessoa EQUILIBRADA. Quem não consegue esta temperança são as pessoas fragilizadas que rapidamente entram em um estado depressivo, na baixa estima, na angústia e muitos aos pensamentos suicidas. E estes sentimentos citados acima são uns dos motivos que levam o indivíduo a profunda tristeza no final do ano, e ainda dizem:
– Não guardei dinheiro, estou com saldo negativo. Ela se esquece que a cada pagamento recebido as contas já tinham chegado antes, e pior, acima do valor do seu salário.
– Meu marido não me levou para assistir um filme no cinema. Ela se esquece que durante todo o ano, ele chegava do trabalho e ela estava ríspida.
– Não me casei. Ela se esquece que algumas oportunidades lhes bateram à porta, e ela sempre com um olhar, excessivamente exigente dizia: é baixo, é alto, é feio, é bonito demais, vai dar trabalho, é pobre, cabeludo, careca, loiro, moreno… todos ruins!
– Não engordei ou não emagreci! Ela se esquece de quando uma amiga disse: você já tentou ajuda de um profissional?

Pessoas que não colocam limites nem mesmo em suas emoções, exigências, utopias, serão sempre pessoas amargas que colocarão a culpa no NÃO ocorrido, que gerou a FRUSTRAÇÃO.
Espero que você não se identifique com esta frase que vou escrever. Existem pessoas tão conformadas com sua situação, que ainda por não estar sentindo a dor o suficiente, ela provavelmente vai esperar sua aflição ficar insuportável para então procurar ajuda.

Antes que seja tarde, vá à luta. Nem tudo cai do céu!

Quem sabe você tenha uma nova luz e enxergue que o ano ainda não acabou e muitos dos seus sonhos ou desejos podem ser o seu presente do Papai Noel ou melhor ainda, do Papai do Céu?

– Acorde agradecendo. Quem tem gratidão no coração se sente mais feliz!
– Tome mais água.
– Respire devagar e profundamente. Ao respirarmos profundamente, o corpo entende que não há perigo e pode relaxar, liberando substâncias calmantes no cérebro e no corpo. Os músculos ficam menos tensos, os batimentos cardíacos desaceleram e somos tomados por uma sensação interna de calmaria, alívio e tranquilidade.
– Ouça música que te traz sentimento de alegria e não de angústia.

– Faça Psicoterapia, uma PSICÓLOGA poderá te ouvir e ainda te orientar! Será importante para que você consiga cortar o mal pela raiz e encontrar os verdadeiros motivos que a impedem de ser como deseja.
– Volte o olhar para dentro de você. Há quem tenha medo de olhar para dentro de si mesmo, se descobrir, pontuar suas feridas, se encontrar.
– Faça exercício físico. Haverá uma liberação de Endorfina, hormônio que ajuda a aliviar a dor e ainda regula as nossas emoções. A adrenalina e a noradrenalina que são dois hormônios, que juntos, trarão o aumento no gasto energético do corpo são ótimos para quem quer perder uns quilinhos.
– Esteja com pessoas bem-humoradas.
– Sorria! Brinque. Acreditamos que a tristeza abala o sistema imunológico, porém a endorfina, liberada durante o riso, melhora a circulação e a eficácia das defesas do organismo.
Que você reflita e dê passos firmes para que seu final de ano seja o melhor da sua vida. E todo o seu ser entre em total equilíbrio com o seu Eu.

Abraço,
Psicóloga Adriana Bertelli dos Anjos