Você já percebeu quantas pessoas têm estado paralisadas por seus medos, angústias, inseguranças, dúvidas e traumas do passado?
E pior, embaraçadas pela ansiedade questionando como será o seu amanhã?
O medo em dose moderada em um indivíduo é natural e até benéfico para que atitudes impulsivas e até erradas sejam evitadas. Sentir medo é natural e às vezes importante. Eu o relaciono ao nosso instinto de sobrevivência. O que se deve evitar é que sob uma crescente angústia o medo desencadeie em transtornos.
O medo pode se intensificar e ampliar dores físicas e angústias mentais. O cérebro recebe o impacto dos estímulos estressantes, desencadeando substâncias que disparam o coração, a respiração se torna ofegante, que são reações nada agradáveis.
Quando estou clinicando costumo comparar o MEDO com o peixinho Beta. Cabe somente a você não alimentá-lo ou engordá-lo a ponto de enchê-lo com seus fantasmas mentirosos tornando-o um tubarão.
Pense, analise e responda:
Você quer ficar com o peixinho Beta ou com um tubarão dentro das suas emoções?
Se a sua opção é que essa insegurança saia de você e que este medo não passe de um peixinho Beta, é necessário se proteger e sugiro que continue lendo este artigo.
O primeiro grande passo é:
Se olhe no espelho e diga para você em voz alta que você veio a esta terra para viver bem a cada dia e não para se afogar em meio às tempestades. Tempestades surgem para todos os viventes e cabe apenas a você fazer como a águia que enfrenta a tempestade na certeza de que haverá um sol depois da tempestade ou você pode correr das águas como um gato assustado.
Segundo vale analisar o que você tem ouvido. São vozes que te levam a crescer, a levantar, a enfrentar mesmo que com medo ou você tem ouvido as muitas vozes que denigrem sua auto estima e te amedrontam?
Fantástico este terceiro passo:
Saia da sua zona de comodismo.
Ela pode ser a zona: do engano, da procrastinação; do medo; da insegurança; da mentira; da paralisação.
Você pode estar se perguntando, como sair?
Inicie pelos pequenos passos. Ali na frente você vai perceber que eles foram gigantes e necessários para as mudanças importantes.
Alguns passos que oriento:
Acordou? Agradeça.
Não fique rolando na cama. Conte: um, dois, três e saia da cama direto para tomar um banho, mesmo que rapidinho.
Arrume sua cama, assim ela não vai conseguir chamar você de volta durante o dia.
Você pode até estar rindo e dizendo, mas isso é normal, já faço.
Que bom e parabéns para você. Mas infelizmente MUITOS indivíduos não têm conseguido nem sair da cama, que dirá tomar uma ducha matinal.
Independente do estado em que você se encontra, parado, com o sentimento de inutilidade e invalidez… Hoje é o tempo e a hora de você prosseguir mesmo que com medo. Enfrentar, mesmo o medo mesmo que aos poucos é um grande segredo!
Uma paciente veio até o consultório com a seguinte queixa:
“… tenho muito medo de dirigir, mas estou em uma fase muito complicada da minha vida. Divorciei, tenho uma criança, moro longe dos meus pais e de meus irmãos… não tenho ninguém da minha família por aqui nesta cidade. Porém, o medo não permite eu dirigir.”
Iniciamos o trabalho, e aos poucos, a passos de formiga… Ops! Ou melhor, acelerando pouco a pouco o seu carro e nunca esquecendo de comemorar cada quilômetro rodado e vencendo o medo de dirigir pouco a pouco. Hoje esta paciente viaja dirigindo seu carro, inclusive à noite, o que é um desafio para bons e velhos motoristas.
Ela conseguiu! Nós conseguimos!
Ela venceu! Nós vencemos!
Ela superou! E claro eu como sua psicoterapeuta vibrei de alegria com esta superação.
Quem disse que você também não consegue superar esse medo que te afronta? Saiba que, você é o único que tem o poder de impedir sua superação.
Vale tentar!